terça-feira, 25 de novembro de 2008

Idade média até a idade moderna

IDADE MÉDIA

Política: descentralizada um exemplo de ritual política era “leito de justiça”, uma das maiores celebrações que compunha o maior cerimonial do Estado Francês.

Economia: Feudos, a vida econômica da idade media baseava-se principalmente na produção agrícola.

Sociedade: Estamental- 1ºEstado: composto pelo alto e baixo clero
2ºEstado: composto pela nobreza
3ºEstado: composto pelos servos, vilões e marginais.

Cultura: Igreja católica, a única instituição organizada.

IDADE MODERNA

Política: centralizada, todas as atividades de caráter político foram subordinadas a eles (reis).

Economia: Mercado designa da atividade humana que tem como objetivo colocar no mercado a riqueza produzida facilitando as tropas.

Sociedade: Estamental e mais completa, Reis, burguesia, nobres e comerciantes.

Cultura: Religião luterana, calvinista e anglicana.
Aline Thais Prestes
Dhiescica Thainara Prestes

segunda-feira, 12 de maio de 2008

TUDO SOBRE O IRAQUE!


Quem foi Saddam Hussein?


Saddam Hussein Abd al-Majid al-Tikriti, (
Tikrit, 28 de Abril de 1937Bagdad, 30 de Dezembro de 2006) foi um político e estadista iraquiano, e uma das principais lideranças ditatoriais no mundo árabe. Foi presidente do Iraque no período 19792003, acumulando o cargo de primeiro-ministro nos períodos 19791991 e 19942003.

Características do governo de Saddam Hussein.

O Iraque foi dirigido com mãos de ferro durante um quarto de século por Saddam Hussein, capturado hoje em Tikrit, sua cidade natal, pelas forças americanas.


Xiitas e sunitas no Iraque.


Xiitas e Sunitas são duas correntes da religião islâmica, se diferenciam em relação ao profeta Maomé e sua descendência. Os sunitas consideram os sucessores diretos do profeta Mohamed Maomé, já os Xiitas não concordam para eles o sucessor deveria ser ali, genro do profeta.
Os sunitas correspondiam as 85% de todos os adeptos da região islâmica do mundo, com uma grande maioria em paises com Arábia Saudita, Egito e Indonésia, no entanto, os Xiitas predominam em paises como Irã e Iraque. Embora no Iraque 60% sejam Xiitas, são os Sunitas que compõem o governo e exercem perseguições e repressões maioria.

Relações políticas econômicas do Iraque com os Estados Unidos nos últimos 20 anos.

Desde 1968, ano da tomada do poder pelo Baath, o país era regido por uma constituição que proclama que o povo iraquiano é formado por duas etnias principais, árabe e curda, e outras nacionalidades (assírios, caldeus, siríacos).
Petróleo é o principal recurso. O Iraque é membro da OPEP e suas reservas comprovadas de petróleo, avaliadas em 113 bilhões de barris, são as segundas maiores, atrás da Arábia Saudita. Suas reservas prováveis são estimadas em 220 bilhões de barris.

Causas e conseqüências da guerra para os dois paises.

O historiador e analista Gareth Porter escreveu: “A verdadeira ameaça de guerra civil no Iraque não vem do conflito sunitas-xiitas, mas das tensões curdo-árabes que foram remexidas pela estratégia norte-americana de ‘iraquização’. Durante o último ano, o exército dos EUA tem tentado fazer com que sunitas e xiitas combatam os insurgentes ao lado das tropas dos EUA. Mas as únicas tropas iraquianas dispostas a participar na guerra em grande número têm sido as curdas... Confiar nos curdos como auxiliares da ocupação norte-americana é uma estratégia perigosa.” (Foreign Policy in Focus, 20 de Janeiro de 2005)

Atuação da ONU e da comunidade internacional do conflito.

Durante os
anos 90, a ONU exigiu a eliminação das supostas armas de destruição de massa, que o Iraque sempre negou ter. A população do país foi castigada pelas duras sanções econômicas impostas pelas Nações Unidas. Em 1997, começaram as desavenças do regime com a UNSCOM, comissão da ONU encarregada de supervisionar o desarmamento do Iraque - por causa da suspeita de que país buscava armamento químico e nuclear -, o que se prolongaria por seis anos e que serviria de pretexto para os Estados Unidos invadirem o Iraque. Em 1998, EUA e Reino Unido bombardearam o Iraque, tentando forçar o regime de Saddam a colaborar com as inspeções da ONU.

Atual situação política, econômica, social e cultural do Iraque.


Em novembro de
1969, Saddam foi nomeado vice-presidente do Conselho do Comando Supremo da Revolução, tornando-se assim o "número dois" do regime, depois do presidente general Al-Bakr, que era seu parente.
Como vice-presidente do Iraque durante o governo do idoso e frágil
General Ahmed Bakr, Saddam controlou firmemente o conflito entre os ministérios governamentais e as forças armadas numa altura em que muitas organizações eram consideradas capazes de derrubar o governo, criando um aparelho de segurança repressivo. O novo regime logo se aproximou da União Soviética e em 1972 um Tratado de Amizade e Cooperação foi assinado entre os dois países. Depois, também foram selados acordos com a Alemanha Ocidental, o Japão e os Estados Unidos.
A
economia do Iraque cresceu a um ritmo forte na década de 1970. Saddam destacou-se por investir pesado em saúde e em educação. Devido ao sucesso do programa, o número de matrículas acabou batendo recorde, e Saddam recebeu um prêmio da Unesco em 1977.

IRAQUE

1)Quem foi Saddam Hussein?

Saddam Hussein nasceu na aldeia Al-Awja, pertencente à cidade muçulmana sunita de Tikrit, situada a 150 quilômetros de Bagdá. Nascido no mesmo lugar que o lendário Saladino e descendente de uma família de camponeses. Saddam, ainda na adolescencia, se mudou para Bagdá.
Em 1956, aos dezenove anos, aderiu ao Partido Socialista Árabe Ba'ath (fundado na Síria por Michel Aflaq) e, no mesmo ano, participou de um golpe de Estado fracassado contra o rei Faisal II. Dois anos depois, participou de outro golpe, dessa vez contra Abdul Karim Qassim, carrasco do monarca e líder do novo regime golpista. Acusado de complô, foi condenado à morte à revelia em fevereiro de 1960, sentença da qual conseguiu escapar fugindo para o Egito e através da Síria, onde as autoridades lhe concederam asilo político.
No Cairo, concluiu seus estudos secundários e foi admitido na Escola de Direito - terminaria a faculdade anos depois, em 1968 -, onde se relacionou com jovens membros do Partido Ba'ath egípcio, de inspiração esquerdista e pan-árabe. Acabou sendo perdoado e voltando a Bagdá após a revolução liderada pelo partido Ba'ath em fevereiro 1963. Saddam assumiu o comando da organização militar do partido. No ano seguinte, voltou à prisão, que só deixaria três anos depois.

2)Características do governo de Saddam Hussein.

Em 16 de julho de 1979, o presidente Al-Bakr renunciou por motivos de saúde. Saddam assumiu então os títulos de chefe de Estado, presidente do Conselho do Comando Supremo da Revolução, primeiro-ministro, comandante das Forças Armadas e secretário-geral do partido Baath. Quinze dias depois, uma conspiração surgida entre os membros do partido do recém-nomeado líder máximo do Iraque terminou com a execução de 34 pessoas, entre elas membros do Exército e alguns dos mais íntimos colaboradores de Saddam Hussein.
Saddam logo cercou-se imediatamente de uma dezena de oficiais leais, os quais colocou em cargos de responsabilidade. É então que o poder se torna verdadeiramente autocrático, com os primeiros anos de governo do auto-intitulado El-Raïs el-Monadel (o Presidente Combatente) a serem marcados pela execução de centenas de oposicionistas e a morte de 5.000 curdos em Halabja, em consequência da intoxicação provocada pelas bombas de gás Tabun lançadas pela aviação iraquiana

3)Xiitas e sunitas no Iraque.

- OS XIITAS representam mais da metade da população iraquiana (mais ou menos 60%) e estão estabelecidos principalmente no sul do país.Depois de anos de opressão durante o regime sunita de Saddam Hussein, conquistaram ampla vitória nas eleições gerais de 30 de janeiro de 2005, chegando ao poder pela primeira vez na história do país.Sua longa exclusão do processo político em benefício dos sunitas começou nos anos 20, quando as autoridades religiosas xiitas pediram aos fiéis que boicotassem as eleições organizadas pelo ocupante britânico.OS SUNITAS buscam se apresentar como a ortodoxia frente ao xiismo, ou seja, a facção que aplica as doutrinas, normas e costumes estabelecidos pela religião. Eles se submetem à sunna ("Tradição do Profeta") e geralmente obedecem o poder instalado, inclusive se não for religioso.Uma corrente muito purista do sunismo é o wahabismo, atualmente doutrina de Estado na Arábia Saudita.Os sunitas, apesar de majoritários no Islã, são minoritários dentro da população iraquiana (entre 20 e 25%).

4)Relações políticas e econômicas no Iraque com os Estados Unidos nos últimos 20 anos.

Desde 1968, ano da tomada do poder pelo Baath, o país era regido por uma constituição que proclama que o povo iraquiano é formado por duas etnias principais, árabe e curda, e outras nacionalidades (assírios, caldeus, siríacos).
Petróleo é o principal recurso. O Iraque é membro da OPEP e suas reservas comprovadas de petróleo, avaliadas em 113 bilhões de barris, são as segundas maiores, atrás da Arábia Saudita. Suas reservas prováveis são estimadas em 220 bilhões de barris

5)Causas e conseqüências da guerra para os dois países.

O historiador e analista Gareth Porter escreveu: “A verdadeira ameaça de guerra civil no Iraque não vem do conflito sunitas-xiitas, mas das tensões curdo-árabes que foram remexidas pela estratégia norte-americana de ‘iraquização’. Durante o último ano, o exército dos EUA tem tentado fazer com que sunitas e xiitas combatam os insurgentes ao lado das tropas dos EUA. Mas as únicas tropas iraquianas dispostas a participar na guerra em grande número têm sido as curdas... Confiar nos curdos como auxiliares da ocupação norte-americana é uma estratégia perigosa.” (Foreign Policy in Focus, 20 de Janeiro de 2005)

6)Atuação do ONU e da comunidade internacional no conflito.

Durante os anos 90, a ONU exigiu a eliminação das supostas armas de destruição de massa, que o Iraque sempre negou ter. A população do país foi castigada pelas duras sanções econômicas impostas pelas Nações Unidas. Em 1997, começaram as desavenças do regime com a UNSCOM, comissão da ONU encarregada de supervisionar o desarmamento do Iraque - por causa da suspeita de que país buscava armamento químico e nuclear -, o que se prolongaria por seis anos e que serviria de pretexto para os Estados Unidos invadirem o Iraque. Em 1998, EUA e Reino Unido bombardearam o Iraque, tentando forçar o regime de Saddam a colaborar com as inspeções da ONU.

7)Atual situação política, econômica, social e cultural do Iraque.

Em novembro de 1969, Saddam foi nomeado vice-presidente do Conselho do Comando Supremo da Revolução, tornando-se assim o "número dois" do regime, depois do presidente general Al-Bakr, que era seu parente.
Como vice-presidente do Iraque durante o governo do idoso e frágil General Ahmed Bakr, Saddam controlou firmemente o conflito entre os ministérios governamentais e as forças armadas numa altura em que muitas organizações eram consideradas capazes de derrubar o governo, criando um aparelho de segurança repressivo. O novo regime logo se aproximou da União Soviética e em 1972 um Tratado de Amizade e Cooperação foi assinado entre os dois países. Depois, também foram selados acordos com a Alemanha Ocidental, o Japão e os Estados Unidos.
A economia do Iraque cresceu a um ritmo forte na década de 1970. Saddam destacou-se por investir pesado em saúde e em educação. Devido ao sucesso do programa, o número de matrículas acabou batendo recorde, e Saddam recebeu um prêmio da Unesco em 1977.]


Trabalho elabborado pelos alunos: Aline Prestes e Davi Costa

As guerras entre Iraque e Estados Unidos

Quem foi Saddam Hussein?
foi um
político e estadista iraquiano, e uma das principais lideranças ditatoriais no mundo árabe. Foi presidente do Iraque no período 19792003, acumulando o cargo de primeiro-ministro nos períodos 19791991 e 19942003.
Saddam Hussein nasceu na aldeia
Al-Awja, pertencente à cidade muçulmana sunita de Tikrit, situada a 150 quilômetros de Bagdá. Nascido no mesmo lugar que o lendário Saladino e descendente de uma família de camponeses. Saddam, ainda na adolescencia, se mudou para Bagdá.
Em
1956, aos dezenove anos, aderiu ao Partido Socialista Árabe Ba'ath (fundado na Síria por Michel Aflaq) e, no mesmo ano, participou de um golpe de Estado fracassado contra o rei Faisal II. Dois anos depois, participou de outro golpe, dessa vez contra Abdul Karim Qassim, carrasco do monarca e líder do novo regime golpista. Acusado de complô, foi condenado à morte à revelia em fevereiro de 1960, sentença da qual conseguiu escapar fugindo para o Egito e através da Síria, onde as autoridades lhe concederam asilo político.
No
Cairo, concluiu seus estudos secundários e foi admitido na Escola de Direito - terminaria a faculdade anos depois, em 1968 -, onde se relacionou com jovens membros do Partido Ba'ath egípcio, de inspiração esquerdista e pan-árabe. Acabou sendo perdoado e voltando a Bagdá após a revolução liderada pelo partido Ba'ath em fevereiro 1963. Saddam assumiu o comando da organização militar do partido. No ano seguinte, voltou à prisão, que só deixaria três anos depois.
O presidente iraquiano se casou duas vezes: em
1963, com sua prima de sangue Sajida Khairallah, filha do tio que o adotou e com quem teve dois filhos e duas filhas, Raghad e Rana - que após o desmoronamento do regime foram acolhidas pelo rei Abdullah II da Jordânia -; e em 1988, com uma mulher também de seu clã, Samira Fadel Shahbandar, que lhe deu outra filha, Hala, que atualmente vive em Beirute. Saddam teve também dois filhos varões - Uday e Qusay. Conhecido por admirar o ex-ditador soviético Josef Stalin, Saddam nunca foi um ideólogo, mas apelou muitas vezes ao nacionalismo árabe, ao Islã e ao patriotismo iraquiano para cimentar sua liderança.
Caracteristicas do governo de Saddam Hussein:
Em novembro de
1969, Saddam foi nomeado vice-presidente do Conselho do Comando Supremo da Revolução, tornando-se assim o "número dois" do regime, depois do presidente general Al-Bakr, que era seu parente.
Como vice-presidente do Iraque durante o governo do idoso e frágil
General Ahmed Bakr, Saddam controlou firmemente o conflito entre os ministérios governamentais e as forças armadas numa altura em que muitas organizações eram consideradas capazes de derrubar o governo, criando um aparelho de segurança repressivo. O novo regime logo se aproximou da União Soviética e em 1972 um Tratado de Amizade e Cooperação foi assinado entre os dois países. Depois, também foram selados acordos com a Alemanha Ocidental, o Japão e os Estados Unidos.
A
economia do Iraque cresceu a um ritmo forte na década de 1970. Saddam destacou-se por investir pesado em saúde e em educação. Devido ao sucesso do programa, o número de matrículas acabou batendo recorde, e Saddam recebeu um prêmio da Unesco em 1977.
Xiitas e Sunitas no Iraque:
OS XIITAS representam mais da metade da população iraquiana (mais ou menos 60%) e estão estabelecidos principalmente no sul do país.Depois de anos de opressão durante o regime sunita de Saddam Hussein, conquistaram ampla vitória nas eleições gerais de 30 de janeiro de 2005, chegando ao poder pela primeira vez na história do país.Sua longa exclusão do processo político em benefício dos sunitas começou nos anos 20, quando as autoridades religiosas xiitas pediram aos fiéis que boicotassem as eleições organizadas pelo ocupante britânico.A marginalização dos xiitas, que nos anos 50 eram maioria no Partido Baath e no Partido Comunista iraquiano, se acelerou nos anos 70, com o aumento do poder do clã sunita de Tikrit de Saddam Hussein.A chegada ao poder de Saddam se traduz na proibição de algumas festas religiosas, como o Ashura, e uma repressão sangrenta contra os dirigentes religiosos xiitas. O mais importante deles, o aiatolá Mohamed Baqer Sadr, foi executado em 1980.Em 1991, logo depois da derrota iraquiana na guerra do Golfo, uma revolta popular xiita explodiu na região sul do Iraque. Este amplo movimento de hostilidade ao poder foi reprimido de maneira sangrenta pelas autoridades.Somente a queda do regime de Saddam Hussein em abril de 2003 permitiu aos xiitas a prática aberta de seus rituais.Porém, os xiitas foram vítimas de vários atentados desde o início da guerra. Em agosto de 2003 em Najaf, pelo menos 83 pessoas morreram, incluindo o religioso Mohammed Baqer Hakim. No dia 2 de março de 2004, durante o luto sagrado de Ashura, mais de 170 pessoas morreram.Em 19 de dezembro, as cidades xiitas de Najaf e Kerbala são de novo alvo de dois atentados (66 mortos). Em 28 de fevereiro, Hilla, cidade majoritária xiita, é alvo do atentado mais sangrento registrado desde abril de 2003, reivindicado pelo grupo do chefe da Al-Qaeda no Iraque, Abu Mussab al-Zarqawi (118 mortos).Os xiitas formam atualmente uma comunidade não monolítica. O governo iraquiano, dominado por uma corrente religiosa majoritariamente fiel ao grande aiatolá Ali Sistani, é partidária de que sejam mantidas as forças estrangeiras, ao passo que o clérigo radical Moqtada al-Sadr, cujas tropas, o Exército de Mehdi, dirigiram no ano passado uma rebelião contra a ocupação, é um ferrenho opositor à presença dos americanos no país.O Iraque ocupa um lugar considerável no xiismo. Os elementos fundadores desta facção da fé muçulmana nasceram nesse país e seis dos 12 imãs venerados pelo xiismo estão enterrados ali, em particular Ali, primo e genro do profeta Maomé, cujo mausoléu se encontra em Najaf, e Hussein, filho de Ali e neto do profeta, em Kerbala.OS SUNITAS buscam se apresentar como a ortodoxia frente ao xiismo, ou seja, a facção que aplica as doutrinas, normas e costumes estabelecidos pela religião. Eles se submetem à sunna ("Tradição do Profeta") e geralmente obedecem o poder instalado, inclusive se não for religioso.Uma corrente muito purista do sunismo é o wahabismo, atualmente doutrina de Estado na Arábia Saudita.Os sunitas, apesar de majoritários no Islã, são minoritários dentro da população iraquiana (entre 20 e 25%).Sempre estiveram à frente do Estado e dominaram o Exército e as forças de segurança. Sob o regime de Saddam Hussein, os sunitas se beneficiavam de sua proteção e ocupavam a maioria dos postos de comando, formando essencialmente os quadros superiores do Exército, da polícia e do Partido Baath.Relegado ao segundo plano depois da invasão americana do Iraque, em março de 2003, em benefício dos xiitas e dos curdos, a minoria sunita surge de uma subrepresentação na Assembléia devido às convocações ao boicote que fizeram a seus eleitores em 30 de janeiro de 2005, provocando a perda de influência desta comunidade.Já frustrada pelo aumento do poder dos xiitas, esta comunidade se sente alvo das inúmeras operações e detenções realizadas pelas forças iraquianas e americanas em bairros ou localidades povoadas por árabes sunitas devido à natureza de sua insurreição, formada essencialmente de sunitas.
Relações políticas e econômicas do Iraque com os Estados Unidos nos últimos 20 anos:
Oficialmente a actual política de Washington em relação ao Iraque é provocar uma "mudança de regime" — tanto através de um golpe militar como por meio de uma invasão dos EUA, justificada como um "ataque preventivo" contra um Estado bandido que tende a desenvolver e preparar armas de destruição em massa. Mas uma invasão americana, se acontecer, não limitaria seus objectivos à mera mudança do regime em Bagdade. O objectivo mais vasto seria nada menos do que a projecção global do poder dos EUA através da afirmação do domínio americano por todo o Médio Oriente. O que o mundo está agora a enfrentar é portanto a perspectiva de um grande novo desenvolvimento na história do imperialismo.
O imperialismo de hoje já não é definitivamente o mesmo daquele do fim do século XIX. Nos dias primitivos da era moderna do imperialismo, várias potências — nomeadamente a Alemanha, o Japão e os Estados Unidos — vinham ao palco para desafiar a hegemonia britânica em várias partes do globo. Havia um certo número de características notáveis do imperialismo durante este período: a luta entre as potências europeias para dividir a África; intensa competição na Europa pelos mercados uns dos outros; o crescente desafio alemão a Londres como o núcleo do mercado internacional de dinheiro. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos estavam tentando entrar na competição por mercados na Europa e estavam a desenvolver suas próprias colónias e esferas de influência na América Latina e na Ásia. As causas primárias da Primeira Guerra Mundial incluíram tanto a feroz competição entre as grandes potências por colónias e mercados como a tentativa alemã de eliminar a Grã-Bretanha como o centro dos mercados internacionais de dinheiro e de mercadorias.
Causas e conseqüências da guerra para os dois paises:
O 11 de Setembro não aconteceu da mesma forma que o ano 2000 e o bug do milênio também não aconteceram. Apesar de previsões e de expectativas, todas vertiginosamente apocalípticas, o mundo permaneceu igual. Depois dos terríveis atentados ao WTC, a imprensa mundial declarou que o mundo nunca mais seria o mesmo. Errou. Apenas de uma maneira bastante superficial o mundo alterou-se. Há mais dificuldades para entrar nos Estados Unidos e mais dispositivos de segurança nos aeroportos. Como sempre, o choque provocou uma reação com tendência ao definitivo. Depois, também como sempre, a rotina impôs-se cruelmente e tudo voltou à quase normalidade, ou seja, ao mesmo.
Baudrillard chegou a pensar que o 11 de Setembro significava o fim da “greve dos acontecimentos”, realizando pelo negativo um certo retorno do positivo, a retomada da História. “O mais ínfimo detalhe poderia ter determinado o fracasso de uma ação como essa e, sem dúvida, pela mesma ínfima razão - pois o destino é sutil - mais de um acontecimento excepcional terá deixado de acontecer. Mas, quando acontece, provoca como que um efeito de sucção, de bomba de absorção que asfixia todos os acontecimentos futuros. De maneira que apaga não somente tudo o que lhe precedeu, mas também tudo o que virá depois dele”.
O problema do 11 de Setembro, portanto, extrapola o horror do 11 de Setembro e entranha-se no vazio das conseqüências rapidamente previstas e lentamente refutadas. O 11 de Setembro de 2001, com a explosão das torres do WTC, é irmão gêmeo da queda do muro de Berlim. Ambos não aconteceram como visto e “pré-visto” pela mídia. Nos dois casos, complementares e antagônicos, a mídia anunciou que o mundo nunca mais seria o mesmo. E ele não o foi. Mas não como a mídia imaginava. O 11 de novembro de 1989 foi apresentado como a porta redentora do futuro radioso de uma humanidade enfim libertada. O 11 de Setembro de 2001 foi narrado como uma porta letal pela qual a humanidade entraria para sempre na era do medo e do terror.
Nos dois casos, repita-se, a mídia foi apenas porta-voz. De si mesma. Lipovetsky relativiza: “De um certo ponto de vista a mídia aparece como instrumento de um sensacionalismo ‘irracional’ que exagera os novos perigos. De outro ponto de vista, permite aos indivíduos a reação, o protesto, em outras palavras, de pôr-se como atores num mundo cujos grandes interesses lhes escapam”.
Absolvida de sua responsabilidade sobre as causas, resta-lhe explicar-se sobre as conseqüências anunciadas e não vindas. Note-se que esse não vir, sob muitos aspectos saudável, dá-se por excesso de antecipação: o mundo não se tornará pior por já estar “na pior”. Ele ainda será o mesmo por ser um feixe de contradições com espaço suficiente para o medo e para o terror. Ao mesmo tempo, como historicamente tem acontecido, construirá o seu futuro nas margens do esquecimento.
Atuação da ONU e da comunidade internacional no conflito:
As Nações Unidas enfrentam um desafio extraordinário na área da manutenção da paz. O número de operações continua crescendo, o envio e distribuição de tropas está aumentando em espiral e a necessidade de mais especialistas civis começa a fazer-se sentir com grande acuidade. Atualmente, o Departamento de Operações de Manutenção da Paz das Nações Unidas administra 16 missões em lugares tão distantes como Timor Leste, Haiti ou Saara Ocidental.
As Nações Unidas vem aumentar sistematicamente sua capacidade para apoiar operações e planejar novas missões. No entanto, estas solicitações crescentes estão, mais do que nunca, colocando à prova a capacidade de manutenção da paz da ONU e, para lhes poder dar resposta, a Organização necessita de importantes recursos suplementares. As perguntas e respostas que se apresentam a seguir descrevem as atividades das Nações Unidas na área da manutenção da paz.
Em 1999, o Secretário-Geral, Kofi Annan, decidiu que era imprescindível efetuar uma reforma das missões de manutenção da paz das Nações Unidas realçando a necessidade de aumentar a capacidade das Nações Unidas para realizar operações de manutenção da paz e, em particular, para assegurar o rápido envio de capacetes azuis e a atribuição rápida de mandatos susceptíveis de satisfazer as necessidades in loco. Era necessário definir normas de intervenção militar mais claras para as missões de manutenção da paz da ONU, garantir uma maior coordenação entre o Secretariado da Organização em Nova Iorque e as suas agências ao nível do planejamento e realização das missões, bem como uma maior cooperação entre as Nações Unidas e as organizações regionais. Por outro lado, também era necessário intensificar os esforços no sentido de proteger as populações civis durante os conflitos.
Atual situação política, econômica, social e cultural do Iraque:
O Iraque é um país invadido e dominado pelos Exércitos dos EUA e seus aliados.O país, além da luta contra os invasores está praticamente em guerra civil, entre duas facções étinicas religiosas, os xiitas e o sunitas. Também tem problemas com outra etinia no norte do país que são os curdos, que lutam pela sua independência, mas são uma minoria sem muito peso.Os xiitas são maioria da população e dominam basicamente o sul do país enquanto os sunitas dominam a região central, inclusive a capital Bagda.Durante a invasão americana, a infra-estrutura (rodovias, usinas elétricas, refinarias, abastecimento de água, etc.) foi destruida, além dos danos causados às cidades.Socialmente o povo iraquiano deve estar vivendo momentos muito difíceis, muitas das pessoas com melhores condições economicas, fugiram para outros paises, deixando para trás apenas aqueles que não puderam sair.Economicamente e culturalmente num país ocupado por forças estrangeiras não dá para se saber a real situação.Só sei que as empresas americanas (empreiteiras), que estão fazendo a reconstrução da infra-estrutura, devem estar ganhando muito dinheiro.Com a guerra civil, não existe Segurança Pública, qualquer um está sujeito a ataques ou atentados terroristas que não escolhem suas vítimas.A situação da população civil é péssima e sem esperança de melhora a curto prazo. O país está praticamente num impasse sem solução a vista e a presença americana não ajuda em nada.

pesquisa sobre s.hussen

Quem foi Saddam Hussein?
Foi um político e estadista iraquiano, e uma das principais lideranças ditatoriais no mundo árabe. Foi presidente do Iraque no período 1979-2003. Acumulando o cargo de primeiro-ministro nos períodos de 1979-1991 e 1994-2003.Foi um político e estadista iraquiano, e uma das principais lideranças ditatoriais no mundo árabe. Foi presidente do Iraque no período 1979-2003. Acumulando o cargo de primeiro-ministro nos períodos de 1979-1991 e 1994-2003.
Características do governo de Saddam Hussein?
Umas das características do governo de Saddam, foi a feroz repressão dos xiitas do sul do pais, onde encontram os dois mais sagrados lugares do islão xiita, as cidades de najaf e karbalah.

Xiitas e sunitas no Iraque
Xiitas e sunitas são duas correntes de a religião islâmica, se diferenciam em relação ao profeta Maomé e sua descendência. Os sunitas consideram os sucessores diretos do profeta Mohamed Maomé, já os xiitas não concordam para eles o sucesso deveria ser Ali, genro do profeta. Os sunitas correspondem a 85% de todo os aspectos da religião islâmica do mundo, com uma grande maioria e paises como a Arábia saudita, Egito e Indonésia, no entanto, os xiitas predominam em paises como Irã e Iraque. Embora no Iraque 60% sejam xiitas, são os sunitas que compõe o governo e exercem perseguições e represoes da maioria.

Relações políticas e econômicas do Iraque com os estados unidos nos últimos 20 anos
Entusiasmados pelo término melancólico do duplo quadriênio do Partido Republicano, os democratas apresentaram recentemente uma gama de propostas aos meios de comunicação sobre uma eventual gestão à frente da Casa Branca pelo seu partido, a partir do próximo ano. Dentre as preocupações manifestas, há duas internas, a diminuição do crescimento econômico e a insuficiência do sistema de saúde, e uma externa, a Segunda Guerra do Golfo. Se, no plano interno, há mais exatidão quanto à execução de medidas observadas como adequadas para o revigoramento econômico e para a ampliação da cobertura médica, no externo, a retórica é bastante genérica, ao afirmar que é necessário encerrar o confronto e, por conseguinte, entregar aos próprios iraquianos o encargo de administrar novamente o próprio país. Diante de tal posicionamento, duas observações, nesse sentido, emergem. Eleitoralmente, a economia sobrepuja a política externa, de sorte que os esforços políticos do Partido Democrata centram-se na elaboração de medidas com objetivo de pôr o termo à recessão; contudo, os democratas não conseguem, de fato, preparar com a mesma profundidade aplicada a questões econômicas as ações necessárias para o encaminhamento de um desfecho menos desgastante em um possível recolher das tropas ainda em 2009. A razão primeira é a impossibilidade de não desconectar do imaginário internacional uma ocasional comparação entre o retorno dos combatentes do Iraque e os do Vietnã, desfechado há mais de três décadas. Naquele momento, os republicanos assumiram o ônus de terminar um conflito iniciado pelos seus opositores na década de 60. A retirada desabalada ecoou até o fim dos anos 80 e seria tão-somente superada com a Primeira Guerra do Golfo. De todo modo, a possibilidade de começar o mandato com um problema tão espinhoso assombra os formuladores democratas. Em 2006, aguardou-se, de modo baldado, que o Partido Democrata, à frente da Presidência da Câmara dos Deputados, alterasse o norte da condução da segunda versão bélica do Golfo no Congresso, de forma que verbas às forças armadas se condicionassem a um cronograma de retirada das tropas ou com a limitação de sua atuação em solo iraquiano. No entanto, a atuação dos republicanos no Senado, onde o desequilíbrio partidário em termos de votos é menor, fez com que a Casa Branca mantivesse o controle e ampliasse mesmo o envio de efetivos, em torno de 30 mil. Na proposta orçamentária de 2009, o Presidente George Bush solicita 70 bilhões de dólares para a manutenção das atividades no Iraque, o que inclui várias bases de caráter permanente. Ainda que os parlamentares democratas pudessem obstruir a votação de tal item, não há, no seio do partido, consenso se seria essa a melhor tática. Não há dúvida, por conseguinte, de que não será o Legislativo o proscênio adequado para modificações na política externa militarizada dos Estados Unidos. Apenas 94 legisladores assinaram um documento comprometendo-se recentemente a tão-somente votar fundos para a guerra, caso houvesse o compromisso de retorno dos combatentes. Assim, caberá ao próximo presidente, se democrata, o ônus político de definir a presença do país na região médio-oriental. De toda maneira, depreende-se do último ano da gestão Bush a aspiração de robustecer ainda mais a política exterior estadunidense, não obstante a retração econômica a desenrolar-se durante este ano. Paralelamente ao aumento dos gastos militares, a Casa Branca encaminha a reestruturação do Departamento de Estado, com vistas a dobrar o seu quadro funcional até 2018 - 22 mil. Nesse sentido, contratar-se-ão mais de mil diplomatas, se a proposta for chancelada pelo Congresso, dos quais parte se destinará a um importante programa, o de Estabilização Civil. Malgrado o evidente fracasso da política exterior, a Casa Branca prepara aparentemente um final e trágico para o encerramento do corrente mandato: uma investida contra o Irã, país invocado para justificar a permanência no Iraque, de acordo com o último Estado da União. Na visão do Presidente Bush, de uma forma ou de outra, o governo iraniano - não sua população - patrocina ou auxilia terroristas em território iraquiano, libanês e palestino. A separação do povo do governo, a fim de legitimar uma ação bélica, foi empregada em setembro de 2002 no plenário da Organização das Nações Unidas e no Estado da União em 2003 com relação ao Iraque. Como corolário de tal posicionamento, salienta-se sempre que a sociedade local é vitima do governante, de sorte que um confronto libertá-la-ia da opressão cotidiana. George Bush, sênior, havia-a utilizado na Primeira Guerra do Golfo, em 1990, e Ronald Reagan, no ataque à Líbia em 1986. A diferença foi que na confrontação atual a Grã-Bretanha, por intermédio do Primeiro-Ministro Tony Blair, ratificou-a. Aguarde-se, portanto, se haverá o manifestar de seu sucessor, Gordon Brown, para a sinalização de mais um embate sem a concordância da sociedade global.

Casos e conseqüências da guerra para os dois paises
A guerra contra o Iraque abriu um abismo profundo entre a Alemanha e os estados unidos;
As relações entre os dois paises ano estiveram tão ruins desde o fim da segunda guerra mundial.
A oposição do chanceler alemão Gerhard schrider ao fim do conflito no Iraque – postura que é apoiada pela maioria da população alemã-causou uma crise entre os dois governos.

Atuação da ONU e da comunidade internacional no conflito
A invasão ao Iraque liderada pelos europeus EUA em marco do corrente ano, a revelia do cs da ONU e tendo apoio (discreto, tácito ou mesmo expresso, porem não insignificante) de paises como a Espanha, Austrália Portugal, inter alia, mostra que as palavras idealistas de Jean-Jacques Rousseau que a “força não faz o direito”.
Podem ser deturpadas para conveniência da dependência geoeconômica dos recursos naturais não-reniváveis (leia-se combustíveis fosseis) de paises hegemônicos.
A beligerância no Iraque cria sérios precedentes não somente no plano político-diplomatico, mas também para o plano da geopolítica do direito internacional da segurança internacional pela ação deliberadamente motivada pela raison d`état de qualquer potencia central ou potencia media. Ademais, essa ação fragiliza a atuação da ONU como organismo internacional encarregado da manutenção da ordem, justiça, estabilidade internacionais nesses primeiros momentos do século xxl.
(8) faz-se necessário, dessa forma, rediscutir o papel, os atributos e o alcance da ONU e seu conselho de segurança nessa nova e emaranhada (dês) ordem mundial.

Atual situação política, econômica, social e cultural do Iraque.
O Iraque é um país invadido e dominado pelos exércitos dos eua e seus aliados.
O país alem da luta contra os invasores esta praticamente em guerra civil, entre duas facções étnicas religiosas, os xiitas e os sunitas. Também tem problemas com outra etnia no norte do país que são os curdos, que lutam pela sua independência, mas são uma minoria sem muito peso.

PERGUNTAS RESPONDIDAS


QUEM FOI SADDAM HUSSEIN?
Foi um político e estadista iraquiano e uma das principais lideranças ditatoriais no mundo árabe. Foi presidente do Iraque no período de 1979 – 2003, acumulando o cargo de primeiro – ministro nos períodos de 1979 – 1991 e 1994 – 2003.Saddam Hussein nasceu na aldeia Al-Awja, pertencente à cidade muçulmana sunita de Tikrit, situada a 150 quilômetros de Bagdá. Nascido no mesmo lugar que o lendário Saladino e descendente de uma família de camponeses. Saddam, ainda na adolescencia, se mudou para Bagdá.Em 1956, aos dezenove anos, aderiu ao Partido Socialista Árabe Ba'ath (fundado na Síria por Michel Aflaq) e, no mesmo ano, participou de um golpe de Estado fracassado contra o rei Faisal II. Dois anos depois, participou de outro golpe, dessa vez contra Abdul Karim Qassim, carrasco do monarca e líder do novo regime golpista. Acusado de complô, foi condenado à morte à revelia em fevereiro de 1960, sentença da qual conseguiu escapar fugindo para o Egito e através da Síria, onde as autoridades lhe concederam asilo político.No Cairo, concluiu seus estudos secundários e foi admitido na Escola de Direito - terminaria a faculdade anos depois, em 1968 -, onde se relacionou com jovens membros do Partido Ba'ath egípcio, de inspiração esquerdista e pan-árabe. Acabou sendo perdoado e voltando a Bagdá após a revolução liderada pelo partido Ba'ath em fevereiro 1963. Saddam assumiu o comando da organização militar do partido. No ano seguinte, voltou à prisão, que só deixaria três anos depois.
Aspectos de família
O presidente iraquiano se casou duas vezes: em 1963, com sua prima de sangue Sajida Khairallah, filha do tio que o adotou e com quem teve dois filhos e duas filhas, Raghad e Rana - que após o desmoronamento do regime foram acolhidas pelo rei Abdullah II da Jordânia -; e em 1988, com uma mulher também de seu clã, Samira Fadel Shahbandar, que lhe deu outra filha, Hala, que atualmente vive em Beirute. Saddam teve também dois filhos varões - Uday e Qusay.
CARACTERÍSTICAS DO GOVERNO DE SADDAM HUSSEIN
Uma das características do governo de Saddam Hussein foi a feroz pressão dos xiitas do sul do país, onde se encontraram os dois mais sagrados lugares do islão Xiita as cidades de Najaf e Karbalah.
Alegado antepassado de Saddam
Saddam Hussein ganhou espaço nos noticiários contemporâneos quando alegou ser descendente directo dele, auto-proclamando-se reencarnação literal de Nabucodonosor II.
Saddam presidente: as Guerras do Golfo
Tendo sido ardoroso fã de Stalin na adolescência, como presidente Saddam acabou por desenvolver um culto à personalidade característico do regime comunista de Stalin. Cartazes com retratos seus espalhados por ruas e avenidas de todo o Iraque, criação de uma imagem de islamita devoto e bom pai de família (embora fosse considerado um cético do ponto de vista religioso e apreciasse bebidas alcóolicas proibidas pelo Islão), eliminação violenta de toda a oposição política, censura à imprensa Saddam acabou por parecer, aos olhos do iraquiano comum, como o retrato da autoridade infalível, ainda que tirânica.
E como todo o tirano, Saddam Hussein sempre temia que inimigos políticos o derrubassem. Construiu 23 palácios para uso pessoal, todos permanentemente vigiados, jamais dormia duas noites seguidas no mesmo local e, jamais ingeria comida que não tivesse sido testada e provada por gente de sua confiança.
A ambição de Saddam por tornar-se o líder mais poderoso do Oriente Médio o levou a declarar guerra ao Irã dos aiatolás. Nessa época, inclusive, ele chegou a receber apoio norte-americano, uma vez que os EUA temiam as conseqüências da ascensão da Revolução Islâmica na região. Usando como pretexto a disputa por poços de petróleo, as relações entre Irã e Iraque deterioraram-se rapidamente.
Primeira Guerra do Golfo: Guerra Irã-Iraque
Em 1979, o do Irã Mohammad Reza Pahlavi foi derrubado pela Revolução Islâmica, dando lugar a uma república islâmica liderada pelo Aiatolá Khomeini. A influência do Islão xiita revolucionário cresceu deste modo de forma abrupta, particularmente em países com grandes populações xiitas, em especial o Iraque. Saddam receava que as ideias radicais islâmicas, hostis ao seu domínio secular pudessem alastrar no seu país, entre a população xiita (a maioria da população do Iraque).Havia também o antagonismo entre Saddam e Khomeini desde a década de 1970. Khomeini, que tinha partido para o exílio do Irã em 1964, viveu no Iraque, na cidade santa xiita de An Najaf. No Iraque, ele ganhou influência entre os xiitas iraquianos e ganhou seguidores. Sob pressão do Xá, que tinha acordado uma aproximação diplomática com o Iraque em 1975, Saddam expulsou Khomeini em 1978. Após a revolução islâmica, Khomeini teria considerado derrubar o regime de Saddam.Após a tomada do poder de Khomeini no Irã, ocorreram pequenos incidentes de confrontação militar na fronteira, durante 10 meses, no canal de Shatt al-Arab, que ambas as nações reclamavam para si.Iraque e Irã iniciaram a guerra aberta em 22 de Setembro de 1980. O pretexto para as hostilidades foi a disputa territorial. Saddam foi no entanto apoiado pelos Estados Unidos, pela União Soviética e por vários países árabes, todos eles desejosos de impedir a expansão de uma possível revolução moldada no Irã.Saddam conduziu a Guerra contra o Irã entre 1980 e 1988. Contou com o apoio dos Estados Unidos, então governado por Ronald Reagan, que esperava a derrocada dos xiitas iranianos e de seu líder espiritual, o aiatolá Khomeini. Recebeu também o apoio do Kuwait, da Arábia Saudita e outras nações árabes, muitas delas igualmente preocupadas com a ameaça de uma igual revolução islâmica como a do Irã em seus territórios. No conflito, durante o qual Saddam aumentou a importação de armas do Ocidente, foram utilizados gases tóxicos na frente de batalha e estreitados os laços com os regimes árabes moderados. A guerra entre os dois países durou oito anos (o cessar-fogo foi assinado em 20 de agosto de 1988) e nela morreram mais de um milhão de pessoas. Não houve vencedor declarado, e a guerra levou o país a sérias dificuldades econômicas.
Segunda Guerra do Golfo: Kuwait
Em 2 de agosto de 1990, apenas dois anos depois do fim da disputa, tropas iraquianas, seguindo ordens de Saddam Hussein, invadiram e anexaram ao território iraquiano o vizinho emirado do Kuwait, país que mais ajudou financeiramente o Iraque durante a guerra com o Irã. Mas nesse período, o Kuwait frustrava os desejos iraquianos na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de diminuir a produção para que o preço do barril no mercado aumentasse.No início de 1991, uma coligação internacional dirigida pelos Estados Unidos (então governado por George Bush) obrigou o Iraque a retirar-se do Kuwait. As tropas da coligação detiveram-se na fronteira entre o Kuwait e o Iraque.Vencido pelos aliados ocidentais, Hussein teve que aceitar o embargo econômico imposto a seu país pela ONU, organismo que, ao mesmo tempo, fez um acordo para inspecionar e desmantelar o programa armamentista (biológico e químico, especialmente) do país. Foi criado o programa "Oil for food" ("Petróleo por Comida").Terminada a guerra, Saddam ainda teve que enfrentar as revoltas xiita e curda no Iraque, que não titubeou em reprimir duramente. Entre 1991 e 1992, EUA, Reino Unido e França estabeleceram, sem o respaldo de uma resolução da ONU, duas regiões de exclusão aérea - ao norte do paralelo 36 e ao sul do paralelo 32 - com o objetivo declarado de proteger a população curda e xiita.A proibição dos aliados foi permanente fonte de conflitos desde sua entrada em vigor, terminando com a derrubada de alguns aviões dos dois lados, somados aos duros efeitos do embargo econômico que tentaram suavizar com o programa "Petróleo por Comida".Nem a debilitada situação econômica nem o pós-guerra comprometeram o êxito de Hussein nas urnas, e, em 15 de outubro de 1995, o presidente iraquiano obtinha o apoio de 99,96% da população num plebiscito, o primeiro da história do Iraque, sobre sua continuidade no poder até 2002.Dois meses antes, Saddam enfrentara a traição dos maridos de duas de suas filhas e íntimos colaboradores, Hussein Kamel e Saddam Kamel al-Majid, que em agosto de 1995, após se desentenderem com Uday, abandonaram o país e foram para a Jordânia levando os segredos do programa de armas proibidas do Iraque. A recusa dos países ocidentais em conceder asilo político aos dois genros de Saddam, apesar da oferta de informação militar secreta, precipitou o retorno deles, com as filhas e os netos do ditador, a Bagdá em fevereiro de 1996, com a promessa de perdão por parte de Saddam. Três dias depois da chegada, morreram numa invasão que também matou o pai dos traidores e outros parentes. A Terceira Guerra do Golfo: Guerra do Iraque - Durante os anos 90, a ONU exigiu a eliminação das supostas armas de destruição de massa, que o Iraque sempre negou ter. A população do país foi castigada pelas duras sanções econômicas impostas pelas Nações Unidas. Em 1997, começaram as desavenças do regime com a UNSCOM, comissão da ONU encarregada de supervisionar o desarmamento do Iraque - por causa da suspeita de que país buscava armamento químico e nuclear -, o que se prolongaria por seis anos e que serviria de pretexto para os Estados Unidos invadirem o Iraque. Em 1998, EUA e Reino Unido bombardearam o Iraque, tentando forçar o regime de Saddam a colaborar com as inspeções da ONU.Em 2001, como uma resposta aos ataques terroristas do 11 de setembro em Nova York e Washington, o presidente dos EUA, George W. Bush, incluiu o Iraque no chamado "eixo do mal", o que abria caminho para a nova campanha militar norte-americana contra o país. Após a campanha afegã contra o regime talibã, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, iniciou a "segunda fase contra o terrorismo internacional".Bush acusou o Iraque de ter ou desenvolver armas de destruição em massa, contrariando as resoluções da ONU impostas após a Guerra do Golfo, e de manter vínculos com o terrorismo internacional. Saddam Hussein, que negou as acusações, acusou Bush de manipular a suposta ameaça que o Iraque representava para a paz mundial e acrescentou que a única coisa que Washington buscava no Iraque era o controle do petróleo no Oriente Médio.Em 2003, George W. Bush moveu contra Saddam uma guerra para tirá-lo do poder, acusando-o de cúmplice no terrorismo antinorte-americano. Em 20 de março, a coalizão anglo-americana iniciou a intervenção militar no Iraque com um bombardeio inicial sobre Bagdá. Saddam foi expulso do poder pelas tropas estado-unidenses e britânicas numa guerra não autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU. Sua retirada do poder, porém, não significou paz para o Iraque, mas sua definitiva conflagração.O paradeiro de Saddam foi desconhecido durante vários meses até que, em 4 de abril, a televisão iraquiana mostrou o ex-ditador, cercado de aliados seus, passeando pelas ruas da cidade. Em 8 de abril, um dia antes de as forças americanas atingirem o coração de Bagdá, um bombardeiro B-1 lançou quatro bombas de perfuração de bunkers contra um edifício da capital iraquiana, onde se acreditava que Saddam Hussein estivesse reunido com outros hierarcas do regime com o deliberado objetivo de assassiná-lo.Mas ele conseguiu desaparecer depois que as forças da coalizão invadiram Bagdá, em 9 de abril. Escondido, continuou tentando motivar seus antigos combatentes, que se mostraram mais frágeis do que se imaginava e não resistiram ao poderio militar dos EUA - nem tampouco usaram as supostas armas químicas que motivaram o ataque.
Em 13 de dezembro de 2003, Saddam Hussein foi localizado, militando na resistência à ocupação, e preso num porão de uma fazenda da cidade de Adwar, próxima a Tikrit, sua cidade natal, numa operação conjunta entre tropas estado-unidenses e rebeldes curdos. As tropas encontraram o ex-presidente escondido num pequeno buraco subterrâneo camuflado com terra e tijolos. Embora estivesse armado com uma pistola e duas metralhadoras AK-47, rendeu-se pacificamente após uma suposta patética negociação onde pretendia subornar seus captores com a soma de US$ 750.000 que guardava numa maleta. "Sou o presidente do Iraque e quero negociar", teria proposto, em inglês. Segundo a coligação militar, foi um membro de uma família próxima a Saddam quem o delatou. Um jornal jordano publicou uma versão alternativa da prisão. Saddam teria sido drogado por um parente, que lhe servia de guarda-costas, e vendido aos americanos, em troca da recompensa milionária que era oferecida. A filha Raghad, exilada na Jordânia, diz que com certeza seu pai foi drogado, de outra forma teria lutado como "um leão". Paul Bremer e Tony Blair confirmaram esta notícia.
Saddam, que não apresentou resistência alguma, estava sujo e desorientado quando foi capturado. Posteriormente, foi submetido a um exaustivo reconhecimento médico e a um teste de DNA, que confirmou sua identidade. Entre as primeiras imagens transmitidas, algumas mostravam Hussein sendo examinado por um médico militar americano, assim como outras mostravam o local de sua captura. Tais imagens causaram variadas reações pelo mundo, desde aqueles que - tais como grande parte da população americana e até iraquiana - as justificaram por motivos políticos, sociais e militares, até os que (baseando-se em interpretações do direito internacional) argumentaram que as imagens representavam uma violação intolerável à Convenção de Genebra acerca do tratamento a prisioneiros de guerra capturados.Em 1º de janeiro de 2004, o Pentágono o reconheceu como "prisioneiro de guerra", e, em 30 de junho, transferiu sua custódia judicial ao novo Governo provisório iraquiano.Durante 24 meses, Saddam permaneceu sob custódia das forças americanas, à espera de ser julgado por um Tribunal Especial iraquiano patrocinado pelos Estados Unidos, que em 19 de outubro de 2005 iniciou o processo contra o ex-ditador e o condenou à morte na forca em 5 de novembro de 2006.
XIITAS E SUNITAS NO IRAQUE
Xiitas e Sunitas são duas correntes da religião islâmica, se diferenciam em relação ao profeta Maomé e sua descendência. Os Sunitas consideram os sucessores diretos do profeta Muhammad Maomé, já os Xiitas não concordam para eles o sucessor deveria ser Ali, genro do profeta.
Os Sunitas correspondem a 85% de todos os adeptos da região islâmica do mundo, com uma grande maioria em países como Arábia Saudita, Egito e Indonésia, no entanto, os Xiitas predominam em países como Irã e Iraque.
Embora no Iraque 60% sejam Xiitas, são os Sunitas que compõem o governo e exercem perseguições e repressões á maioria.
RELAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS DO IRAQUE COM OS ESTADOS UNIDOS NOS ÚLTIMOS 20 ANOS

Entusiasmados pelo término melancólico do duplo quadriênio do Partido Republicano, os democratas apresentaram recentemente uma gama de propostas aos meios de comunicação sobre uma eventual gestão à frente da Casa Branca pelo seu partido, a partir do próximo ano. Dentre as preocupações manifestas, há duas internas, a diminuição do crescimento econômico e a insuficiência do sistema de saúde, e uma externa, a Segunda Guerra do Golfo.Se, no plano interno, há mais exatidão quanto à execução de medidas observadas como adequadas para o revigoramento econômico e para a ampliação da cobertura médica, no externo, a retórica é bastante genérica, ao afirmar que é necessário encerrar o confronto e, por conseguinte, entregar aos próprios iraquianos o encargo de administrar novamente o próprio país. Diante de tal posicionamento, duas observações, nesse sentido, emergem.Eleitoralmente, a economia sobrepuja a política externa, de sorte que os esforços políticos do Partido Democrata centram-se na elaboração de medidas com objetivo de pôr a termo a recessão; contudo, os democratas não conseguem, de fato, preparar com a mesma profundidade aplicada a questões econômicas as ações necessárias para o encaminhamento de um desfecho menos desgastante em um possível recolher das tropas ainda em 2009. A razão primeira é a impossibilidade de não desconectar do imaginário internacional uma ocasional comparação entre o retorno dos combatentes do Iraque e os do Vietnã, desfechado há mais de três décadas. Naquele momento, os republicanos assumiram o ônus de terminar um conflito iniciado pelos seus opositores na década de 60. A retirada desabalada ecoou até o fim dos anos 80 e seria tão-somente superada com a Primeira Guerra do Golfo. De todo modo, a possibilidade de começar o mandato com um problema tão espinhoso assombra os formuladores democratas.Em 2006, aguardou-se, de modo baldado, que o Partido Democrata, à frente da Presidência da Câmara dos Deputados, alterasse o norte da condução da segunda versão bélica do Golfo no Congresso, de forma que verbas às forças armadas se condicionassem a um cronograma de retirada das tropas ou com a limitação de sua atuação em solo iraquiano.No entanto, a atuação dos republicanos no Senado, onde o desequilíbrio partidário em termos de votos é menor, fez com que a Casa Branca mantivesse o controle e ampliasse mesmo o envio de efetivos, em torno de 30 mil.Na proposta orçamentária de 2009, o Presidente George Bush solicita 70 bilhões de dólares para a manutenção das atividades no Iraque, o que inclui várias bases de caráter permanente. Ainda que os parlamentares democratas pudessem obstruir a votação de tal item, não há, no seio do partido, consenso se seria essa a melhor tática.Não há dúvida, por conseguinte, de que não será o Legislativo o proscênio adequado para modificações na política externa militarizada dos Estados Unidos. Apenas 94 legisladores assinaram um documento comprometendo-se recentemente a tão-somente votar fundos para a guerra, caso houvesse o compromisso de retorno dos combatentes. Assim, caberá ao próximo presidente, se democrata, o ônus político de definir a presença do país na região médio-oriental.De toda maneira, depreende-se do último ano da gestão Bush a aspiração de robustecer ainda mais a política exterior estadunidense, não obstante a retração econômica a desenrolar-se durante este ano. Paralelamente ao aumento dos gastos militares, a Casa Branca encaminha a reestruturação do Departamento de Estado, com vistas a dobrar o seu quadro funcional até 2018 - 22 mil.Nesse sentido, contratar-se-ão mais de mil diplomatas, se a proposta for chancelada pelo Congresso, dos quais parte se destinará a um importante programa, o de Estabilização Civil.Malgrado o evidente fracasso da política exterior, a Casa Branca prepara aparentemente um finale trágico para o encerramento do corrente mandato: uma investida contra o Irã, país invocado para justificar a permanência no Iraque, de acordo com o último Estado da União. Na visão do Presidente Bush, de uma forma ou de outra, o governo iraniano - não sua população - patrocina ou auxilia terroristas em território iraquiano, libanês e palestino.A separação do povo do governo, a fim de legitimar uma ação bélica, foi empregada em setembro de 2002 no plenário da Organização das Nações Unidas e no Estado da União em 2003 com relação ao Iraque. Como corolário de tal posicionamento, salienta-se sempre que a sociedade local é vitima do governante, de sorte que um confronto libertá-la-ia da opressão cotidiana.George Bush, sênior, havia-a utilizado na Primeira Guerra do Golfo, em 1990, e Ronald Reagan, no ataque à Líbia em 1986. A diferença foi que na confrontação atual a Grã-Bretanha, por intermédio do Primeiro-Ministro Tony Blair, ratificou-a. Aguarde-se, portanto, se haverá o manifestar de seu sucessor, Gordon Brown, para a sinalização de mais um embate sem a concordância da sociedade global, ainda representada formalmente na Organização das Nações Unidas.

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA PARA OS DOIS PAÍSES

A guerra contra o Iraque abriu um abismo profundo entre a Alemanha e os Estados Unidos, as relações entre os dois países não estiveram tão péssimas desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
A oposição do chanceler alemão Gerhard Schroder ao conflito no Iraque – postura que é apoiada pela maioria da população alemã – causou uma crise entre os dois governos.
A ATUAÇÃO DA ONU E DA COMUNIDADE INTERNACIONAL NO CONFLITO
A invasão ao Iraque liderada pelo EUA em março do corrente ano, á revelia do CS da ONU e tendo apoio de países como a Espanha, Austrália, Portugal, mostra que as palavras idealistas de Jean – Jacques Rousseau que a “força não faz o Direito” podem ser deturpadas para a conveniência da dependência geoeconômica dos recursos naturais não – reniváveis de países hegemônicos.
A beligerância no Iraque cria sérios precedentes não somente no plano político -diplomático, mas também para o plano da geopolítica do Direito Internacional da Segurança pela ação deliberadamente motivada pela raison d’etat atuação da ONU como organismo internacional encarregado da manutenção da ordem, Justiça, estabilidade internacionais nesses primeiros momentos do séc. XXI. Faz – se necessário, dessa forma, rediscutir o papel, os atributos e o alcance da ONU e de seu Conselho de Segurança nessa nova emaranhada ordem mundial.
A ATUAL SITUAÇÃO POLÍTICA, ECONÔMICA, SOCIAL E CULTURAL DO IRAQUE

O Iraque é um país invadido e dominado pelos Exércitos dos EUA e seus aliados.
O país, além da luta contra os invasores está praticamente em guerra civil, entre duas facções étnicas religiosas, os Xiitas e Sunitas.
Os Xiitas são maiorias da população e dominam basicamente o sul do país enquanto os sunitas dominam a região central.
As empresas americanas, que estão fazendo a reconstrução da infra – estrutura.
Com a guerra civil, não existe Segurança Pública.
AUTORES: OLAVO, EVANDRA, ISABELA E LARISSA -------------- 1º ANO B

Saddam Hussein " Prosperidade ou atraso de vida"

Quem foi Saddam Hussein




Saddam Hussein nasceu na aldeia Al-Awja, pertencente à cidade muçulmana sunita de Tikrit, situada a 150 quilômetros de Bagdá. Nascido no mesmo lugar que o lendário Saladino e descendente de uma família de camponeses. Saddam, ainda na adolescencia, se mudou para Bagdá.
Em 1956, aos dezenove anos, aderiu ao Partido Socialista Árabe Ba'ath (fundado na Síria por Michel Aflaq) e, no mesmo ano, participou de um golpe de Estado fracassado contra o rei Faisal II. Dois anos depois, participou de outro golpe, dessa vez contra Abdul Karim Qassim, carrasco do monarca e líder do novo regime golpista. Acusado de complô, foi condenado à morte à revelia em fevereiro de 1960, sentença da qual conseguiu escapar fugindo para o Egito e através da Síria, onde as autoridades lhe concederam asilo político.
No Cairo, concluiu seus estudos secundários e foi admitido na Escola de Direito - terminaria a faculdade anos depois, em 1968 -, onde se relacionou com jovens membros do Partido Ba'ath egípcio, de inspiração esquerdista e pan-árabe. Acabou sendo perdoado e voltando a Bagdá após a revolução liderada pelo partido Ba'ath em fevereiro 1963. Saddam assumiu o comando da organização militar do partido. No ano seguinte, voltou à prisão, que só deixaria três anos depois.

Características do Governo de Saddam Hussein.


Conhecido por admirar o ex-ditador soviético Josef Stalin, Saddam nunca foi um ideólogo, mas apelou muitas vezes ao nacionalismo árabe, ao Islã e ao patriotismo iraquiano para cimentar sua liderança.
Embora o revolucionário Ba'ath, o qual combinava o pan-Arabismo secular com a modernização econômica e o socialismo, tenha sido momentaneamente derrubado e Saddam, figura influente no partido, mandado para a prisão, o partido protagonizou outro golpe em 1968, e desta vez tomou o poder sem derramar uma gota de sangue. O ditador de Bagdad começara sua carreira no Partido Ba'ath e chegou à chefia da polícia secreta iraquiana do serviço secreto, a terrível Mukhabarat.




Conseqüências
Ocupação do Iraque
Recrudescimento dos conflitos religiosos
Atentados contra soldados americanos e ingleses
Aumento da instabilidade política na região
Crescimento do antiamericanismo
Crescimento do anti-semitismo entre os árabes



Relações políticas e econômicas do Iraque com os Estados Unidos nos últimos 20anos


Na avaliação de alguns países, acadêmicos e organizações estrangeiras, a ação dos Estados Unidos contra o Iraque não tem como objetivo principal desarmar Saddam Hussein, e sim controlar reservas de petróleo no país. Os iraquianos têm pelo menos 112 bilhões de barris de petróleo cru em suas reservas, um número inferior apenas aos recursos da Arábia Saudita, o maior produtor mundial.
Os americanos, em contrapartida, são os principais consumidores de petróleo do planeta, abrigando as sedes de algumas das principais empresas multinacionais do setor. Em caso de vitória dos EUA numa eventual guerra, as companhias americanas poderiam participar da exploração do território do Iraque - e isso provocaria uma grande transformação no bilionário mercado mundial do petróleo.
Negócios - Com as empresas americanas em ação noooo país, a produção iraquiana poderia aumentar. Além disso, um governo aliado aos EUA poderia suceder Saddam Hussein, o que alteraria a divisão de poder dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Os EUA importam 60% de todo o petróleo que consomem. Com preços mais baixos na Opep, o país compraria mais combustível pagando menos.
Atualmente, a produção petrolífera iraquiana está com sua capacidade reduzida. Em função da série de sanções comerciais impostas pela ONU, o país exporta 1,1 milhões de barris por dia, sempre sob supervisão dos órgãos internacionais. Os EUA são os maiores compradores (800.000 barris por dia), mas sempre em negócios indiretos, envolvendo empresas européias. Assim, o produto sai mais caro.
Consórcio - A intenção dos americanos de intervirrrr na produção de petróleo iraquiana pós-Saddam é comprovada pelo próprio Departamento de Estado do país - a criação de um grupo de estudos sobre o futuro do Iraque tem como prioridade a discussão sobre petróleo. Os líderes da oposição iraquiana a Saddam já visitaram Washington e fecharam acordo para criar um consórcio internacional para o setor.
Causas e conseqüência das guerras para os dois paises.


Ocupação do Iraque

Recrudescimento dos conflitos religiosos
Atentados contra soldados americanos e ingleses
Aumento da instabilidade política na região
Crescimento do antiamericanismo
Crescimento do anti-semitismo entre os árabes



interesses anglo-americanos


A questão religiosa
O petróleo
Interesse turco
Controle político regional
A oposição Teuto-francesa
O mundo e o conflito
O Brasil e o Conflito
O pós-guerra
Atuação da ONU e da comunidade internacional no conflito


A Guerra no Iraque e a ONU


Convém lembrar que a ONU reconhece o direito de veto aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança. Por outras palavras, as cinco grandes potências não têm as mesmas obrigações que as outras. Além disso, as potências podem cobrir com o seu veto interesses aliados. Deste modo, as Nações Unidas consagram a hegemonia das grandes potência existentes, não a restringem. Ainda se a ONU não estivesse assim diminuída, o seu desempenho como um paladino da justiça não é brilhante.
Durante a crise iraquiana, a ONU foi submetida a uma dura prova. Os mensageiros e diplomatas americanos e franceses percorriam o mundo e os corredores da organização, prometendo recompensa e exercendo pressões para obter um voto a favor das respectivas posições. Perante ambas as diligências, a ONU tinha que escolher entre duas posições desagradáveis: submeter-se aos Estados Unidos, revelando servilismo; opor-se aos Estados Unidos, mostrando-se impotente. Escolheu a segunda via, salvando a honra, mas perdendo no terreno. E uma política julga-se pelos resultados e não pelas boas intenções.

Estados Unidos e ONU

Agora no último episódio envolvendo o conflito entre os Estados Unidos e o Iraque, a sua participação foi determinante ao estopim da guerra.Isto se deve, então e somente, ao fato dos inspetores de armas nucleares não terem espaço para trabalharem e cumprirem seu dever, que era o de investigar a possível existência de armas nucleares no Iraque.



Atual situação política, economia, social e cultural do Iraque.
A Política
O bem conhecido líder egípcio, Jamal Abd El-Nassir, dizia: “América não procura amigos,
mas agentes para tratá-los como escravos”.
Depois da invasão do Iraque e a queda do ex-regime, os americanos começaram empurrar
o novo processo político no Iraque. Muitos partidos iraquianos, velhos e novos, começaram
a disputa de poder em um país que passou mais de três décadas sob o poder de um partido
único. Os partidos que eram considerados de oposição voltaram para o Iraque depois de
muitos anos de exílio em vários países como Irã, Inglaterra e Estados Unidos.
CULTURA

A Os iraquianos são apaixonados por futebol. No dia 28 de Julho, a Folha Online publicou a
noticia “Iraque vence Arábia Saudita e conquista título da Copa da Ásia”. No dia 29 de Julho
de 2007, a seleção iraquiana conquistou a Copa da Ásia de Futebol em Kuala Lumpur na
Malásia. Com o gol do capitão Younis Mahmoud, o time ganhou de 1 a 0 contra Arábia Saudita.



Danillo Batista 1°B
Erick Olivera